o Artilio Vasco do Pinho Baptista, Professor de Sociologia e membro da Coordenação Geral da UTIB. Durante vários anos trocámos livros por ocasião dos nossos aniversários. Nunca conheci ninguém que devorasse a leitura como ele; tinha mesmo fome de livros, Quantas vezes me dizia: acabei de comprar o livro dos meus sonhos, mas cada livro comprado era sempre um sonho realizado. A ele se deve a criação e constituição da Biblioteca José Esteves que começou com a bonita some de 2500 volume cedidos por aquele professor. Para mim, o verdadeiro "herdeiro" da biblioteca do Prof. era ele próprio, o Artílio, mas ele, na sua humildade: "que não, que não senhor, foram oferecidos à UTIB, não a mim. Foi também, depois do Prof. José Esteves, o maior municiador da nossa Biblioteca. Dele tenho duas dezenas de volumes, todos autenticados e a mim dedicados, que me ofereceu nos meus aniversários. De todos destaco,(e como ele adorava este livro de John Gerassi): "VENCEREMOS! The speeches and writings of ERNESTO CHE GUEVARA". e como ele era a cópia fisionómica impressionante do CHE.
Recordo um seu retrato do CHE em sua casa e como o confundiam como sendo ele próprio.
Foi ainda e também um dos Coordenadores do saudoso Boletim da UTIB, Destaco ainda mais dois talentos: O 1º. no canto onde impressionava especialmente no Fado de Coimbra, cidade que ele adorava, como tive oportunidade de comprovar. O 2º., no desenho e pintura extremamente pormenorizada como se comprova pelo quadro de sua autoria que me ofereceu em 1998 e que perdura desde então na parede do meu quarto!
Recordo um seu retrato do CHE em sua casa e como o confundiam como sendo ele próprio.
Foi ainda e também um dos Coordenadores do saudoso Boletim da UTIB, Destaco ainda mais dois talentos: O 1º. no canto onde impressionava especialmente no Fado de Coimbra, cidade que ele adorava, como tive oportunidade de comprovar. O 2º., no desenho e pintura extremamente pormenorizada como se comprova pelo quadro de sua autoria que me ofereceu em 1998 e que perdura desde então na parede do meu quarto!
Era assim o Artílio o Homem dos Sete Instrumentos, e que tudo dava em troca de nada. Paz à sua alma e sentidas condolências a toda a família.
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Um certo dia, decorria o Ano 2000, pedi ao Arítilo para redigir um texto sobre mais um Encontro de Antigos Estudantes que se iria realizar na Tapada de Mafra. Pediu-me algumas dicas, alguns nomes e no dia seguinte telefona-me e diz-me: "Luis, a melhor maneira é eu "meter-me na vossa pele" e fingir que sou um dos vossos. "Vamos a isso" digo eu e no "jornal" que então editámos para o efeito ficou perpetuado este texto que deixo à V/consideração.
Um certo dia, decorria o Ano 2000, pedi ao Arítilo para redigir um texto sobre mais um Encontro de Antigos Estudantes que se iria realizar na Tapada de Mafra. Pediu-me algumas dicas, alguns nomes e no dia seguinte telefona-me e diz-me: "Luis, a melhor maneira é eu "meter-me na vossa pele" e fingir que sou um dos vossos. "Vamos a isso" digo eu e no "jornal" que então editámos para o efeito ficou perpetuado este texto que deixo à V/consideração.
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